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PI: artesanato aliado a decoração transforma realidade de povoado

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Antes, o cenário era de pobreza e desesperança. Hoje, os cerca de 900 moradores da localidade Várzea Queimada, próximo a Picos, colhe os frutos e já planeja um futuro promissor. Tudo nasceu através do artesanato com a palha de babaçu. 


As famílias transformaram destinos aliando conhecimento ao tradicionalismo da região. O artesanato corriqueiro, passado de pai para filho, virou artigos de moda exportados para vários países. Tudo nasceu da iniciativa do arquiteto Marcelo Rosenbaum.


Universitários, arquitetos e designer se uniram e usam objetivos feitos de palha como peças valiosas para incrementar a decoração de ambientes. Bolsas, colares, tapetes, chapéus com selo “made in Piauí” são fonte de trabalho e renda na região.


“Percebemos que essa potencialidade poderia ser uma nova oportunidade de negócio. Com conhecimentos, fizemos uma comunidade inteira se desenvolver de forma sustentável e bastante rentável. Deu certo”, explica Marcelo Rosenbaum.


O exemplo criado na comunidade é modelo para o Brasil. O cenário marcado pela seca, no semi árido do Estado, foi revolucionado. Hoje, a realidade é outra e o clima deixou de ser referência para a economia local.


“A seca não é mais como antes. É tudo diferente. Através do artesanato a gente tem conseguido conviver com o clima seca e baixa produção agrícola”, explica a presidente da associação de Artesãos, Marcilene Barbosa.


As peças da comunidade Várzea Queimada já ganharam o mundo e foram exploradas em campanhas de moda. 

Lívio Galeno
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