Cidadeverde.com

Piso é aprovado na Assembleia em meio a tumultos e gritarias

Imprimir

Atualizada às 11h56
O projeto que institui o piso nacional dos professores no Piauí acabou de ser aprovado pela Assembleia Legislativa. Apenas oito, dos trinta parlamentares foram contra o projeto encaminhado em regime de urgência pelo Palácio de Karnak à Casa: Evaldo Gomes (PTC), Liziê Coelho (PTB), João de Deus (PT), Cícero Magalhães (PT), Firmino Filho (PSDB), Marden Menezes (PSDB), Luciano Nunes (PSDB) e Antonio Félix (PSD). 

Evelin Santos/CidadeVerde.com
 

O piso instituído é de R$ 1.451. O reajuste acabou sendo de 22% para professores em início de carreira e o restante da categoria ficou com reajuste linear de 6%.



Atualizada às 11h50
Os deputados Cícero Magalhães (PT) e Firmino Filho (PSDB) estão atacando o Governo do Estado neste momento, durante tumultuada sessão sobre votação da lei que institui o piso nacional de professores para os docentes da rede estadual do Piauí. 


Magalhães batizou o projeto encaminhado pelo governador Wilson Martins de “Golpe Wilsão”, diz que este prejudica os professores e que o ano letivo pode estar perdido. "É uma grande covardia e selvageria o governo de retirar direitos históricos", definiu.

Firmino Filho, em meio a gritos dos manifestantes, fez um apelo para que a assembleia não aprove a lei porque "o projeto encaminhado desrespeita as negociações, inclusive a reunião na qual os parlamentares participaram". 



Publicada às 11h31
O projeto de Lei que regulamenta o piso dos professores no Piauí está sendo aprovado em meio a tumulto na Assembleia Legislativa. Os manifestantes vaiam os deputados e atiram dinheiro e doces contra eles e chamam os parlamentares de traidores. A sessão teve de ser interrompida por dez minutos.


A Polícia Militar foi chamada e está contendo os manifestantes. Aproximadamente 100 professores estão em frente ao prédio e os PMs estão limitando a entrada no plenário.


O projeto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e está sendo encaminhado agora para ser aprovado no plenário.

Segundo a presidente do Sinte, Odeni de Jesus, “esse projeto afronta os professores, não paga o piso a todos e acaba a gratificação do incentivo à docência”. Ela acrescenta que 95% dos docentes não terão reajuste. 


Os docentes vaiaram o projeto e prometem divulgar notas indicando quais parlamentares votaram contra o projeto e quais foram a favor.

 

Integrantes das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) também foram acionados. 


O deputado Marden Menezes (PSDB) foi à tribuna e disse que o projeto é um golpe do governador Wilson Martins e que o estado vive um momento de “extrema crise”.  

A professora Lourdes Melo também fez um protesto e foi contida, dando início a um novo tumulto. 

Relatora
A deputada Tasmânia Gomes de Medeiros, a Belê (PSB), relatora do projeto que o piso dos professores informou, em entrevista à TV Cidade Verde, declarou que os deputados estaduais aprovaram o reajuste “sofrendo”. “Entendemos que os professores tem o direito, mas temos a convicção que o governo não tem condição fiscal ou financeira de atender o reajuste. Tivemos coragem de ir contra uma categoria organizada porque entendemos que é o que era possível fazer”, pontua. 

Segundo a parlamentar, o reajuste não pode ser maior porque afetaria as contas do Estado e poderia gerar atrasos no futuro. Belê reitera que por diversas vezes foram negociadas índices de reajuste e criticou emendas sugeridas nesta segunda-feira. “Votamos o que foi amplamente discutido. Alguns deputados apresentando emendas hoje querendo transformar em um palanque político”, criticou. 


Flash de Yala Sena
Redação Carlos Lustosa Filho

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais