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PMDB e promotoria assumem ação que motivou a morte de Emídio Reis

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O PMDB e o Ministério Público Estadual assumiram a ação de investigação ajuizada pelo ex-vereador Emídio Reis, que foi assassinato em São Julião. Quatro meses antes de ser morto, Emídio Reis ingressou com processo na justiça pedindo a cassação do mandato do prefeito José Neci (PT) de São Julião e do vice Francimar Pereira, que está preso acusado de ser o autor intelectual da morte de Emídio.



Na ação, o ex-vereador Emídio Reis fez graves denúncias de desvio no Fundo de Seguridade Social do município, contratação irregular durante a campanha e compras de votos. 

No inquérito há informações de que a ação foi um dos motivos do assassinato do ex-vereador. Segundo testemunhas, a quadrilha teria oferecido R$ 1 milhão para que Emídio desistisse da ação. 


O advogado Valdílio Falcão informou ao Cidadeverde.com que o PMDB vai se habilitar para acompanhar o processo como assistente do Ministério Público. “Como o autor do processo é Emídio Reis e ele morreu o titular do processo agora é o Ministério Público”, informou o advogado.

Valdílio Falcão informou que irá solicitar cópias do processo para se habilitar junto a justiça. 

Prorrogação

O inquérito policial da morte de Emídio Reis foi prorrogado por mais 30 dias. Emídio foi morto no dia 31 de janeiro com dois tiros e enterrado vivo. O delegado Lucy Keiko, que preside o inquérito, disse que pediu mais prazo, pois falta conclusão de perícias. Ele disse que aguarda a prisão de dois suspeitos acusados de serem executores no assassinato do ex-vereador.

“Pedimos os 30 dias, mas antes disso iremos concluir o inquérito”, garantiu Lucy Keiko.


Flash Yala Sena

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