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Polícia apura esquema de falsos mortos que fraudaram DPVAT

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Na noite da última quarta-feira, 12 de maio, Jean Alves do Nascimento foi chamado na porta de sua casa, na rua Santos Dumont, bairro Santa Luzia, em Parnaíba, litoral do Estado. Após sair, recebeu um tiro na cabeça. No domingo, depois de vários dias em coma, ele não resistiu e morreu. Sem passagens pela polícia, a vítima virou personagem de um caso misterioso que o envolvia: a polícia descobriu que ele tinha um nome falso, Jean da Conceição, cujos registros apontavam como já morto. 

O nome falso do Jean que morreu é investigado por ter recebido o seguro DPVAT - Seguro Obrigatório de Veículos Automotores de Vias Terrestres, recebidos em casos de acidentes de trânsito -, além de uma pensão para uma viúva, também falsa. Ele seria ouvido pela polícia nos próximos dias em inquérito no qual era testemunha chave e também acusado. 

O delegado regional de Parnaíba, Eduardo Ferreira, fala pouco sobre o caso na tentativa de preservar as investigações, mas confirmou que a apuração do processo já dura quase um ano e soma mais de duzentas páginas. Ele não descartou a hipótese de queima de arquivo, e disse a apuração do caso está em parte prejudicada pela perda do depoimento, mas já existiam provas da irregularidade. 

A polícia está investigando uma lista de pessoas que teriam morrido, mas na verdade possuem outros nomes e estão vivas. Fontes do Cidadeverde.com apontam que autoridades e figuras conhecidas na sociedade parnaibana estão envolvidas com a lista de mortos que não morreram.

Fábio Lima
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