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Polícia encontra arma que teria sido usada na morte de Décio Sá

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A polícia apresentou na manhã desta sexta-feira (6), em São Luís, a arma que pode ter sido utilizada para matar o jornalista Décio Sá. A arma foi encontrada na tarde da última quinta-feira (5), enterrada em uma duna da Avenida Litorânea. O local exato onde a pistola estava foi apontada pelo assassino confesso do jornalista.

Em entrevista com o secretário de segurança do Estado, o repórter Elbio Carvalho perguntou sobre os procedimentos que serão tomados após o descobrimento da arma. De acordo com Aluísio Mendes, o primeiro passo será a verificação de que a arma seja, de fato, a que foi utilizada no crime.

"Para isso, será realizado um confronto balístico com os projéteis encontrados no local do crime e, posteriormente, vamos levantar a procedência dessa arma. Este trabalho está sendo feito pela perícia", explicou o secretário.

Aluísio Mendes comentou ainda sobre as especulações de que a arma pertença à polícia: "A princípio não sabemos, mas a arma está com a numeração raspada e com o brasão raspado. Geralmente quando esse procedimento é feito é porque essa arma foi subtraída de alguma organização policial. É um indício forte com relação a isso, mas nós só teremos certeza quando a perícia terminar o seu trabalho", esclareceu ele. 

O secretário comentou, ainda, que os relatos de Jhonathan de Sousa sobre o paradeiro da arma nunca haviam ficado claro para a polícia. "Tudo o que o Jhonathan disse sobre a dispensa da arma no ferry boat nunca ficou muito claro para a polícia e, em função disso, a reconstiuição foi importantíssima, porque se verificou  que esse fato não era verdadeiro. Não houve nexo entre a subida dele na duna e a suposta caminhada com a arma aparecendo. A polícia desconfiou sempre deste ponto, estava nebuloso na investigação. A reconstiuição conseguiu confirmar que esta parte não era verdadeira e o Jhonathan acabou relatando que a arma foi escondida na duna no momento da sua fuga", contou o secretário.

Sobre outros indícios levantados a partir da descoberta da arma, Aluísio Mendes afirmou que o essencial, no momento, é checar se a arma foi, de fato, utilizada no homicídio e, posteriormente, traçar uma linha de investigação para descobrir quem forneceu a pistola ao assassino. O secretário concluiu a entrevista dando detalhes de como está o processo de perícia: "Nossos peritos estão trabalhando direto desde a noite de ontem (5). Trabalharam durante toda a madrugada, pois há uma certa dificuldade, já que a raspagem da arma foi muito profunda. Nós estamos tentando fazer a confrontação com os nossos equipamentos e, se não for possível, teremos que remeter esta arma ao Instituto Nacional de Criminalística", relatou ele.

Fonte: G1
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