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Polícia investiga envolvimento de jovem carbonizado com tráfico

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Durante entrevista ao Jornal do Piauí desta terça-feira (06), o delegado geral de Polícia Civil, James Guerra, comentou sobre a polêmica envolvendo o caso do corpo de um jovem que foi encontrado queimado com pneus, na tarde desta segunda-feira(06). O delegado confirmou que já foram identificados os autores e afirmou que a Polícia não descarta o envolvimento do menor com o tráfico.

Fotos: Evelin Santos/ Cidadeverde.com

"Ele tem 15 anos e estava bebendo na companhia de outros amigos, que também podem ser menores, isso já abre outras possibilidades. Afirmaram que ele só bebia, mas precisamos averiguar se ele tinha envolvimento com o tráfico", informou James Guerra.

Segundo o delegado, uma das linhas de investigação, seguida pela Polícia, é de que o jovem morto poderia ser "avião", dos traficantes da região. No caso, o adolescente entregaria drogas levaria e receberia dinheiro, no lugar dos traficantes. "É comum que as pessoas prestem esse tipo de serviço, vá buscar e receber dinheiro, não sabemos precisar o envolvimento dele, mas quando há uma apreensão desse tipo a pessoa é tratada com um doente. Precisamos investigar", explicou o delegado.


Quadrilha presa 

A Polícia Civil, está investigando a ligação da quadrilha especializada em arrombar caixas eletrônicos, que atuava no Piauí e no Maranhão, com duas outras quadrilhas. As prisões, aconteceram após assalto ao banco da cidade de Capitão de Campos, no Piauí.

De acordo com o delegado geral, James Guerra, a equipe do Grupo de Repressão ao Crime Organizado, GRECO, já fez contato com policiais do Maranhão para acompanhar a investigação da atuação interestadual da quadrilha.

"Duas quadrilhas ligadas a ela, precisam ser debeladas. O delegado Carlos César, está a frente da investigações", informou o delegado.


Caso Tália

James Guerra, falou também acerca da prisão do adolescente que confessou a morte da jovem Tália, em um santuário de Ilha Grande. O delegado comentou a respeito da frieza com a qual o jovem descreve o crime, nos vídeos divulgados pela Polícia Civil. "É uma pessoa ainda sem formação, não sabe nem como vai processar isso.", esclarece o delegado.

O delegado comentou também acerca da condenação do adolescente, que deve permanecer no máximo três anos em uma instituição de recuperação. "A justiça determina isso, ele será submetido a três anos para uma instituição de recuperação, seráposto em liberdade, seus antecedentes perderão o registro, e ele volta a ser um cidadão sem dever a sociedade", concluiu James Guerra.


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Rayldo Pereira
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