O corregedor da Polícia Militar, tenente-coronel Ricardo Lima, informou que os soldados Alencar e Wellington, presos temporariamente durante a Operação União podem ser expulsos da corporação. Reginaldo Teixeira Alencar trabalha na Cavalaria e Francisco José Wellington Silva Sousa na penitenciária Major César.
Francisco José Wellington Silva Sousa, o soldado Wellington
“Nós acompanhamos o cumprimento dos mandados de prisão, quando eles foram levados na delegacia e vamos levá-los ao presídio da PM, onde eles ficarão custodiados”, pontuou. Segundo o corregedor, será aberta uma sindicância para apurar a sosta participação dos policiais no crime.
José Wellington seria o mentor intelectual da quadrilha no Piauí e Alencar ficaria responsável por conseguir o rádio da PM, que ajudaria a planejar as ações criminosas.
“Eles responderão a processo administrativo disciplinar onde será avaliada a permanência deles na corporação. Há indícios de uma atitude criminosa. Se forem considerados culpados serão extirpados da Polícia Militar”, acrescentou o tenente-coronel.
Operação União
A operação União foi deflagrada na manhã desta quinta-feira para o cumprimento de 13 mandados de prisão e dez de busca e apreensão contra uma quadrilha envolvida em uma série de crimes, entre elas o assalto à Granja União, no bairro Piçarra, em outubro deste ano e o arrombamento do cofre do Banco do Brasil do mesmo bairro, em agosto.
Carlos Lustosa Filho