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Prefeitura oferece 7% a médicos; Categoria estuda a proposta

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O prefeito de Teresina, Elmano Férrer, fez uma proposta de reajustar o salário da classe médica em 7%, mesmo percentual que foi dado às outras categorias do município. O presidente do Conselho Regional de Medicina, Fernando Correia Lima, anunciou que o acordo ainda contemplaria um aumento percentual atrelado ao crescimento do valor da arrecadação.

Fotos: Carlos Lustosa Filho/Cidadeverde.com

Registro de um dos hospitais municipais de Teresina em greve.


"Este foi um acordo verbal. Nós queremos mais 6,5%, além dos 7% de reajuste. Nos foi informado que isso não seria possível porque comprometeria a Lei de Responsabilidade Fiscal. Então, foi feita a proposta verbal de termos reajuste conforme o aumento da arrecadação. Se aumentar 5% nós receberemos 5%", explica Fernando Correia Lima.


O presidente informa ainda que um outro ponto atendido nas propostas da prefeitura é a progressão da carreira médica, que leva em conta o tempo de trabalho, desempenho e graduação do profissional.


"Queremos convocar todos os médicos a comparecerem hoje à assembleia, às 19h, para votar a proposta", convoca o presidente.



Os médicos iniciaram hoje (20) mais uma paralisação de cinco dias. Os profissionais fizeram uma manifestação em frente ao Hospital Lineu Araújo no início da manhã.


Reclamações
Mesmo sem a greve concretizada, a população de Teresina continua reclamando e denunciando que há médicos que não comparecem nas unidades de Saúde para trabalhar. 


No Hospital Municipal Mariano Castelo Branco, localizado na região da Santa Maria da Codipi, zona norte da capital, os dois médicos do Programa Saúde da Família não realizaram atendimento hoje, que ficou a cargo de estudantes e professores de uma faculdade que utilizam a unidade de saúde como hospital escola.


Registro de outro hospital com atendimento reduzido.


A dona de casa Iolanda Carneiro Rodrigues, reclama que estava no hospital há duas horas, no local sem conseguir que sua irmã, Francisca da Silva Ferreira, fosse atendida. "Ela fez uma esterectomia há 16 dias e veio para ser consultada, mas só há uma médica que tem que atender aqui e lá dentro. Uma única para o hospital inteiro. Vim tentar marcar uma consulta para mim, mas o médico geral disse que só há consulta para depois do dia 30", afirma. 

O diretor da unidade, Eurípedes Fernandes, confirmou que os médicos do PSF não compareceram pela manhã, mas afirma que havia dois médicos especialistas atendendo  no local. 


Carlos Lustosa Filho
Leilane Nunes
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