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Preso acusado de executar vendedor em posto de combustível

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A polícia prendeu na manhã desta quarta-feira (2) o acusado de executar o vendedor ambulante Reginaldo Soares de Carvalho, 32 anos, após uma discussão em um posto de gasolina do bairro Todos os Santos, zona Sudeste de Teresina.

Jonas de Sena Oliveira, 23 anos, foi preso em sua residência, no bairro Alto da Ressurreição, também zona Sudeste. A prisão foi efetuada após mandado expedido pelo juiz Arilton Rosal Falcão Junior, da Central de Inquéritos. 

O crime aconteceu às 4 horas do dia 22 de fevereiro. Um outro homem, acusado de também ter participação no assassinato, C.A.A.S, o Lourinho, também foi preso. As prisões foram efetuadas pela Delegacia de Homicídios com o apoio do 8° Distrito Policial.

Segundo o delegado Robert Lavor, Reginaldo havia chegado no posto em um Fiesta de cor prata. Ele estava comemorando com amigos o resultado de uma partida de futebol no bairro Deus Quer. "Por volta das 3h30, chegou um Polo vermelho e um Clio sedan, com rapazes e moças. Eles ficaram do outro lado. Quando o Polo foi abastecer, próximo ao outro grupo, Jonas saiu do carro e começou a gritar com o grupo de Reginaldo, sendo retirado pela própria namorada. Cerca de 20 minutos depois, uma moto se aproximou pela rua lateral e um homem efetua entre cinco e seis disparos", descreve o delegado.

Um dos tiros atingiu a cabeça da vítima, dois acertaram uma Savero que estava no posto e outros dois atingiram a bomba de combustível. "Segundo as testemunhas, não houve discussão nem troca de olhares. Todos que estavam ali eram colegas ou vizinhos. A vítima não tinha passagens pela polícia. Era um cidadão", acrescentou Lavor. 

O delegado explicou ainda que as suspeitas recaem sob Jonas porque as testemunhas o reconheceram e ele tem passagens por receptação de produtos furtados e veículos e porte ilegal de armas, além de ser suspeito de vários assaltos, entre eles o que resultou em um Polícia Militar baleado. "Ele participou do assalto ao capitão Cavalcante, que foi baleado na ação. Mesmo ainda se recuperando, o capitão compareceu à delegacia para reconhecer o suspeito", acrescentou o chefe de investigação do 8° DP, Fred Maia.

A Delegacia de Homicídios apura agora de quem era a arma e se Jonas atirou por vontade própria ou a pedido de alguém. 

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Jordana Cury e Carlos Lustosa Filho

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