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Promotora investiga atuação da polícia no caso Miguel Alves

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A promotora do município de Miguel Alves, Liana Maria Melo Lages, comunicou hoje (2) que abriu investigação para identificar se a Polícia Militar, sabia, antecipadamente, do assalto ao banco do Brasil de Miguel Alves. O assalto ocorreu na última terça-feira que resultou na morte de quatro pessoas, entre elas a do gerente do banco.

O juiz da comarca Sergio Fortes e a promotora Liana Melo Lages convocou o comandante da Polícia Militar, coronel Gerardo Rebelo, para amanhã prestar esclarecimento sobre a segurança e a ação do PM no assalto.

Segundo Liana Lages, a Polícia não informou ao Ministério Público e nem ao juiz da comarca sobre qualquer ação no município. Para a investigação, a promotora pediu apoio do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público.

“Queremos saber se a Polícia tomou conhecimento do assalto e se tinha informação porque não evitou?”, questiona a promotora.

O Ministério Público quer saber também quem comandou a operação e porque o assalto não foi abordado. Outro questionamento da promotora é sobre as barreiras que geraram o confronto entre assaltantes e PMs que resultou na morte do gerente Ademyston Rodrigues Alves, 34 anos. 

Perícia

Liana Lages disse ainda que pedirá resultado da perícia feita nos projéteis para identificar com clareza de onde partiu o tiro que matou o gerente. 

“A punição vai depender da investigação. Os envolvidos podem sofre ação de omissão ou processo de improbidade administrativa”, disse a promotora.

O delegado Carlos César Camelo, do Greco, informou que policiais que estiveram na ação serão ouvidos. 



Flash Yala Sena
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