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Protesto em Teresina soma 20 presos e dois PMs feridos

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Atualizada às 20h39
Tiago Iglesias, advogado que assessora o movimento, confirmou que 20 pessoas detidas foram levadas para a Central de Flagrantes de Teresina (PI) após confrontos com policiais nas avenidas Marechal Castelo Branco e Frei Serafim. Apesar da terceira manifestação por melhor transporte público e contra a corrupção já ter praticamente encerrado, um grupo mais radical permanece nas ruas.

Atualizada às 19h30
Quatro pessoas foram presas com coquetel molotov e jogando pedras em policiais na avenida Marechal Castelo Branco. As informações foram confirmadas pelo coronel Alberto Menezes, comandante de policiamento da capital. 

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com

Dois PMs estão feridos após confronto nas imediações da Câmara Municipal de Teresina e obras dos Centro de Convenções. Sete viaturas da PM estão em frente ao parlamento municipal.

Segundo a Câmara Municipal de Teresina, foram quebrados vidros do estacionamento externo, que dão acesso aos departamentos da Casa. Canos também foram destruídos. Doze policiais militares faziam trabalho preventivo, mas um carro da PM teve o para-brisa e outro os vidros quebrados.

O subtenente do 1º Batalhão da PM, Raimundo Pereira, foi ferido com uma pedrada no nariz. Ele registrará boletim de ocorrência e fará exame de corpo de delito. 


Fotos: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde
Ponte foi fechada na subida para a avenida Frei Serafim

O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas ateadas na obra do Centro de Convenções.

Bombas de efeito moral foram usadas para reprimir cerca de 150 manifestantes, a ala mais radical dos que participaram do protesto na avenida Frei Serafim. Coronel Alberto Menezes acredita que o mesmo grupo que provocou tumulto na sexta-feira nas imediações do Palácio de Karnak esteja envolvido no incidente. 

Atualizada às 18h56
O clima pacífico do terceiro dia de protestos em Teresina chegou ao fim na avenida Marechal Castelo Branco. Manifestantes entraram em confronto com a tropa de choque da Polícia Militar nas imediações da Câmara Municipal de Teresina e Assembleia Legislativa do Piauí.

Enquanto manifestantes atiravam foguetes contra policiais, a PM atirava balas de borracha. Uma viatura teve um pneu furado Um paredão do choque conseguiu acuar parte do grupo em direção a ponte estaiada. Outra parte voltou para a avenida Frei Serafim.

Atualizada às 18h09
O protesto desta segunda-feira (24) voltou a fechar o cruzamento da avenida Frei Serafim com a rua Coelho de Resende. Manifestantes atearam fogo em uma catraca gigante que foi feita para a passeata. Depois, pularam sobre a fogueira como se pulassem a catraca do ônibus simbolicamente. No microfone, algumas pessoas incitam a população a quebrarem catracas dos veículos. 

Yala Sena/Cidadeverde.com

A manifestação cobra qualidade no transporte público de Teresina e pede a revogação do reajuste da tarifa, que passou de R$ 1,90 para R$ 2,10 no ano passado.


Atualizada às 17h44
Depois de deixar o Palácio da Cidade, o protesto chegou até o Palácio de Karnak. Nem o prefeito Firmino Filho (PSDB) e nem o governador Wilson Martins (PSB) estavam nas sedes dos governos, pois seguiram para reunião com a presidente Dilma Rousseff (PT) em Brasília (DF). 


Manifestantes afirmaram que não adianta Firmino Filho e Wilson Martins se reunirem com a presidente para tratar dos protestos, pois os políticos precisam ouvir é a população. Eles cobram redução da tarifa de ônibus, entre outras medidas, aos gritos de "O povo acordou, o povo decidiu. Ou para a roubalheira ou paramos o Brasil".

Cerca de 150 policiais fizeram a segurança no Palácio de Karnak, onde os tumultos da última sexta-feira não se repetiram. O grupo de manifestantes seguiu para a avenida Frei Serafim, onde começou o ato desta segunda-feira (24). Eles acreditam que a paralisação dos servidores federais pode engrossar o movimento na próxima quinta-feira.


Atualizada às 17h30
Os manifestantes deixaram a Prefeitura de Teresina e seguiram em passeata pela rua Rui Barbosa. O trajeto inclui a rua Paisandu até o retorno para a avenida Frei Serafim, onde a concentração do protesto desta segunda-feira (24) teve início. 

Ao invés de seguir com a passeata, outro grupo permaneceu na avenida Frei Serafim, fechando o trânsito da principal via da cidade. Cerca de 300 policiais acompanham a manifestação, que reúne aproximadamente mil pessoas.


Alguns lojistas do Centro da capital preferiram fechar suas portas com a passagem da manifestação.

Atualizada às 17h22
A estudante de Direito da UFPI Debora Cavalcante, 21 anos, informou que o DCE protocolou uma pauta de reivindicações e espera que o prefeito Firmino Filho (PSDB) convoque o movimento para discutir a pauta. Ela lembra que São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e outras cidades conseguiram reduzir a tarifa dos ônibus coletivos, um dos objetivos da manifestação de Teresina (PI).


Atualizada às 17h07
A Prefeitura de Teresina (PI) foi cercada por grades antes da chegada dos manifestantes na tarde desta segunda-feira (24). Policiais reforçam a segurança no protesto, que cobra transporte público de qualidade e outras melhorias. 


O protesto, que saiu da avenida Frei Serafim e percorreu ruas do Centro, continua pacífico. Poucas pessoas apareceram encapuzadas ou com máscaras. 

Militantes do PSTU, PSOL e PCO, além do DCE da UFPI, participam normalmente da manifestação.


Atualizada às 17h
A manifestação chegou até as imediações da Prefeitura de Teresina, tomando conta dos arredores do Shopping da Cidade. A estudante Mary Silva puxou palavra de ordem com gritos de "Fora Feliciano", contra o deputado Marco Feliciano, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Segundo ela, o parlamentar não representa as minorias. 


Os manifestantes erguem várias faixas e cartazes na cor roxa, sobre violência contra a mulher e machismo. Já integrantes do PSTU entregam panfletos sobre a tarifa do transporte coletivo de Teresina. 

Atualizada às 16h38
Depois de bloquearem a avenida Frei Serafim, manifestantes seguiram pela Arlindo Nogueira, passando pela praça do Fripisa, até interditar a Aerolino de Abreu. O terceiro protesto dos últimos dias em Teresina (PI) segue para a Prefeitura de Teresina de forma pacífica, com apitaço e palavras de ordem. 


Ao contrário dos dias anteriores, a pauta encontra um foco, proposto pelo DCE da UFPI: a redução da tarifa de transporte público. 

Além de estudantes, professores universitários também participam da passeata, entre eles o presidente da ADUFPI, Mário Ângelo.


Atualizada às 16h20
A avenida Frei Serafim voltou a ser interditada na tarde desta segunda-feira (24), em virtude de mais um protesto pelas ruas de Teresina - o terceiro em menos de sete dias na capital do Piauí. 

Desde 16h, cerca de 300 manifestantes se concentram no cruzamento da avenida com a rua Coelho de Resende, no supermercado Hiper Bom Preço. O bloqueio se prolongou por quatro quarteirões, até o supermercado Pão de Açúcar, ocupando inicialmente a faixa no sentido Centro - Zona Leste.


Depois, os manifestantes ocuparam as duas vias e seguiram em direção ao Palácio da Cidade, sede da Prefeitura de Teresina. Só lá serão definidos os destinos da passeata.

André Passos, membro do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Piauí (DCE/UFPI), chamou a atenção ao segurar uma catraca. Segundo ele, é um símbolo da luta pelo passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados, além da redução da tarifa de ônibus. 


Alexis Leite, professor da UFPI e ex-candidato a governador pelo PSOL, segura bandeira anarquista. Ele afirma que o movimento é pacífico, contra a corrupção e melhoria no transporte urbano. 


Yala Sena (flash)
Fábio Lima (Da Redação)
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