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"Cura gay é fruto de mentes doentias e fanáticas", diz Matizes

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O Matizes participa hoje do ato que acontecerá na avenida Frei Serafim, em Teresina. A participação dos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis) priorizará críticas à PEC 37 (que limita o poder do Ministério Público) e à cura gay.


De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO) e defendido veementemente por Marco Feliciano (PSC-SP), o projeto propõe a suspensão da validade de dois artigos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999, que proíbe os profissionais de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de tratar a homossexualidade como doença. Os profissionais também não podem adotar ação coercitiva a fim de orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.


"Esse projeto é absurdo, inconstitucional. O Congresso Nacional não pode legislar sobre a atuação do psicólogo. Além disso, representa um caráter ultrapassado e está contra todo o acúmulo da pesquisa científica. Homossexualidade não é doença e a OMS tem mostrado isso desde 1990. As pessoas de bom senso têm se mostrado contra esse projeto, resultado de mentes doentias e fanáticas", disse Marinavalva Santana, diretora do Matizes.

Marinalva explica que a atuação do Grupo é marcada por manifestações pacíficas, sem abrir mão da irreverência e da crítica. "Para o ato de hoje, nos apropriamos de versos de diversas canções da MPB, parafraseando-os. Usamos  desde Chico Buarque, Ney Matogrosso, Isabela Taviane a Alípio Martins", explica a militante. 

Jordana Cury

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