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"Estamos extremamente confiantes", diz tia de Fernanda sobre exumação

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A exumação do corpo da universitária Fernanda Lages em Barras pela Polícia Federal reascendeu a esperança na família da jovem de descobrir o que de fato aconteceu na cena de sua morte, no dia 25 de agosto de 2011. Os familiares crêem que a estudante fora assassinada, embora o laudo da Polícia Civil piauiense ter atestado o suicídio. A PF entrou no caso em novembro e desde então vem fazendo uma outra investigação de forma bastante sigilosa. 

Fotos: Sobrinho/Barras Virtual 

Enterro de Fernanda Lages, no dia 26 de agosto de 2011 


Segundo a tia de Fernanda, Luiza de Marilac, a exumação foi acompanhada por tias e pelo avô da jovem. “O pai dela não quis ver. O avô pediu que se eles não tivessem certeza, que não fizessem nada, que deixassem a neta dele em paz, mas os policiais disseram que ele se acalmasse, porque era necessário”, conta. 


Ela revela ainda que há pouco mais de uma semana, os policiais foram a Barras e conversaram com os familiares, tiraram fotos do quarto de Fernanda e colheram amostras de medicamentos de uso comum, como remédios para dor de cabeça, e perguntaram se a universitária havia sofrido alguma lesão. 

“Estamos confiantes, extremamente confiantes. Sabemos que o resultado vai dar diferente (daquele da Polícia Civil). A gente sempre soube que não era suicídio, agora sim vai ter uma solução. Todos nós escutávamos falar que haveria a exumação e se demorou tanto, eles devem ter alguma certeza. Não fariam isso do nada”, acredita.

Atuação da PF
Marilac conta ainda que os policiais foram várias vezes a Barras, mas sempre com muita discrição. “Eles não falam muito. Quando fizeram as perguntas não esboçavam reação. Não dava pra sequer ler a expressão do rosto deles. Também não aceitaram o almoço que prepararam. Mas a impressão que deixou na família foi de confiança. Quando a irmã da mãe da Fernanda disse que não tinha esperança, eles disseram ‘há polícias e polícias’”, descreve. 

Luto
Luiza de Marilac Veras diz ainda que a família não vai ficar em Barras durante a Carnaval. “Vamos fazer umas camisas para a Fernanda, mas ninguém vai participar do carnaval que era a festa que ela mais gostava, toda a família se reunia”, descreve. 


Carlos Lustosa Filho

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