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Eliardo:"Pensam que sou louco, mas estão é desesperados"

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O promotor Eliardo Cabral, mesmo afirmando que não responderia provocações de ninguém, em entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (12), mandou um recado para todos que o criticam por sua postura e até dizem que ele é louco.

Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com

“Eu só queria deixa bem claro que muita gente pensa que eu falo sem pensar. Eu penso em tudo que eu digo e não retiro nada do que falei desde o início da investigação desse caso até hoje. Tem gente que fala que eu sou doido, destrambelhado, mas eu sei o que eu falo e penso muito bem antes de falar”, disse o Eliardo Cabral.

Ele e o promotor Ubiraci Rocha foram determinados para acompanhar o inquérito que busca elucidar a morte da estudante universitária de 19 anos, Fernanda Lages, encontrada morta no dia 25 de agosto, nas obras da nova sede do Ministério Público, na avenida João XXIII.


“Eu queria dizer para a sociedade que nossas convicções são baseadas em fatos e não em sonhos. Acredito que a morte da Fernanda foi homicídio e que os responsáveis estão desesperados. Quando saírem as prisões, não serão como prisão de ventre, que vem e passa logo. Serão pra valer”, garantiu o promotor.

Sobre promotor Benigno
Eliardo Cabral afirmou que o afastamento do promotor Benigno Filho do acompanhamento do inquérito da morte de Fernanda foi uma decisão acertada da procuradora Zélia Sampaio. “Ele deveria estar fora não só do caso, mas do Ministério Público”, opinou.


Recado
O promotor reafirmou que não tem medo de intimidações e que não vai olhar status social de ninguém antes de formalizar denuncia. “Eu não vou olhar pra família ou conta no banco na hora de aponta um réu. Vou ver só uma pessoa no banco”, prometeu.

Ele também falou que tem esperanças de ver o possível responsável pela morte de Fernanda preso. “Esse pode ser o meu último caso, já que tenho projetos pessoais e estou próximo de me aposentar, mas garanto que não vou usar isso para fins políticos”, disparou.


Caderno de Fernanda
Eliardo informou que esteve com a família de Fernanda e eles teriam denunciado que o caderno da universitária não estaria completo. “Eu não vi o caderno, mas eles deram falta das últimas páginas que teriam as informações dos ‘paquerinhas’ dela”, informou.

Polêmica com Paulo Nogueira
O promotor negou qualquer mal estar com o delegado da Cico, Paulo Nogueira, por sua parte. “Ele esteve na mídia e mostrou descontrole. Mas isso não me atinge. Se ele quiser, dou perdão pra ele agora. Mas peço que ele se recomponha, ou se afaste do inquérito”, disse.

Lívio Galeno
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