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"Se a polícia não estivesse lá, ele estaria vivo", crê irmão de gerente

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Bastante abatido, Amysthânio Rodrigues, irmão do gerente do Banco do Brasil morto durante assalto à agência de Miguel Alves na última terça-feira (30), disse acreditar que se a polícia não estivesse na cidade, Ademyston Rodrigues Alves teria conseguido convencer os bandidos a deixá-lo com vida.


"Não estou julgando o trabalho da polícia, não estou condenando. Ainda não tive tempo de analisar nada, mas conhecendo meu irmão, acredito que dentro do carro ele estava conversando com os assaltantes, contando que tem família, que tem filhos. Em algum momento ele iria convencê-los a deixá-lo vivo", disse Amysthânio, em entrevista ao Notícia da Manhã desta sexta-feira (3).

O irmão do gerente disse que conversou com uma das pessoas que estavam na agência no momento do assalto e confirmou que Ademyston tentou negociar com o bando. "A pessoa me disse que ele soube conduzir bem a situação para que ninguém se machucasse. Ele queria proteger as pessoas", destacou.


Amysthânio afirmou ainda que na última semana conversou com o irmão e que percebeu seu medo de continuar na agência de Miguel Alves. "Ele sempre estava preocupado com a segurança e havia pedido reforço policial há algum tempo. Ele disse que no máximo em junho voltaria a Teresina, que era sua maior vontade", finalizou.

Jordana Cury
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