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Robert faz desabafo e rompe com base e PCdoB nas eleições

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O secretário de Segurança Pública, Robert Rios Magalhães (PCdoB) confirmou hoje que fará campanha para o tucano Firmino Filho à prefeitura de Teresina, contrariando a decisão de seu partido em seguir o PSB, PT, PRB e PMN, que declararam apoio a Elmano Férrer (PTB). Robert fez duras críticas ao ser partido e classificou o blocão como "transatlântico dos insensatos" e chamou de "predadores" grupos econômicos que, na sua opinião, estariam tentando tomar a prefeitura de Teresina.


"A nau que leva Elmano é o transatlântico de milionários, ali não entra o povo e não podemos aceitar isso. É um governo de mentira, de mídia e você sabe que é mentira. É a mesma mentira do Governo  Vida Nova, que impressionou a mídia mas não impressionou o povo. É a nau dos insensatos e não vai impressionar. Em 2010 os donos desse transatlântico estavam contra Wilson Martins, perdeu no primeiro turno e no segundo cruzou os braços. Agora tentam ganhar prefeitura de Teresina", disse.




Em entrevista ao Jornal do Piauí, Robert afirmou também que seria "muito fácil" para ele "embarcar" nesse grupo. Porém, prefere "ficar ao lado do povo". E chamou de "predadores" os grupos econômicos que estão representandos nesses partidos.


"O fato dos milionários e predadores do Piauí se unirem para sitiar nossa cidade. Olhe o perfil de cada um que compõe a aliança. Pessoas que são donas de quase toda Teresina. Depois fica a piadinha do velhinho que trabalha. O velhinho não trabalha coisa nenhuma. Você não vê obra em Teresina. Você vê o mais poderoso grupo econômico passando para cima da prefeitura de Teresina. Um é o palanque do povo e outro é o palco dos milionários", disse.


PCdoB


Robert comentou que sua situação está "complicada" junto ao partido. Ele acusa o deputado federal Osmar Júnior de tomar decisões isoladas e poderá até deixar o partido. 


"Está ficando muito complicada [a situação]. Osmar está tomando decisões isoladas. Beto Rego e Lázaro do Piauí não acompanharam. Osmar tem o monopólio do partido. Depois da campanha vou conversar com Osmar. Se tiver que deixar a política não vai ser sofrimento pessoal para mim", declarou.


Rebelião de partidos


O deputado avaliou que o fato de os líderes dos partidos oficializarem o apoio não quer dizer que todos os integrantes dos partidos seguirão. Para ele, está se formando uma "rebelião" dentro dos partidos, repetindo o que ocorreu em 2002, quando Wellington Dias foi eleito governador pela primeira vez.


Robert no 2º turno 





Ele garantiu que se dedicará à campanha de Firmino e participará das atividades. "Se eu nunca me dediquei em uma campanha, nessa vou me dedicar. Votarei e farei campanha para Firmino e tenho certeza que vamos fazer uma grande corrente dos pobres contra os ricos", alfinetou.


Leilane Nunes
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