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Robert Rios anuncia inquérito para apurar morte de gerente do BB

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Ampliada às 9h19

O secretário estadual de Segurança Pública, Robert Rios anunciou que ainda nesta segunda-feira (6) irá divulgar o nome do novo delegado especial que vai investigar a atuação da Polícia Militar no assalto ao Banco do Brasil de Miguel Alves. A medida será tomada após a suspeita de que um PM possa ter atirado no gerente e de possíveis falhas na ação militar. 


Rios considerou que se houve monitoramento prévio da Polícia Militar sobre o caso, a situação é gravíssima. “A PM não tem a função de investigar. A informação deveria ter sido compartilhada com a Polícia Civil. O assalto teve um mês para ser abortado”, declara. 


O secretário declarou ainda que vai pedir à Polícia Federal auxílio na parte pericial e que a OAB e o Ministério Público podem acompanhar as investigações. Ele disse que irá conversar ainda hoje com o superintendente da PF, Nivaldo Farias.

O delegado Menandro Pedro, que acompanha o inquérito do assalto, afirmou ao CidadeVerde.com que o caso corre em segredo de Justiça e que novas informações sobre o caso só serão divulgadas na próxima quinta-feira (9), quando termina o prazo para a conclusão do inquérito. 


Publicada às 8h06

O secretário estadual de Segurança, Robert Rios, informou ao jornal Notícia da Manhã desta segunda-feira (6), que a Polícia Civil irá instaurar um inquérito para averiguar as circunstâncias da morte do gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves, Ademyston Rodrigues, morto durante o confronto entre a Polícia Militar e os bandidos no último dia 30.

Rios deve deslocar um delegado que irá investigar também a atuação da PM. "Nenhum trabalho produzido pela polícia do Piauí deve ficar em suspensão perante a sociedade. Vamos fazer um inquérito à parte, acompanhado pelo Ministério Público, e apurar todas as circunstâncias. Em que momento a Polícia Militar soube do assalto, se tinha condição de ter abortado e não fez, se o gerente foi colocado em risco", descreveu o secretário.



Robert Rios diz que a declaração de um tenente de que a PM sabia do crime há um mês será levado em conta, assim como as informações de que também era sabido o esconderijo dos integrantes do bando em Teresina. "Vamos considerar todos os depoimentos e peças da perícia. A partir destes elementos vamos delinear com precisão o que aconteceu", pontua. 


Carlos Lustosa Filho e Jordana Cury
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