Em entrevista ao Jornal do Piauí, o secretário de Segurança, Robert Rios, disse que a versão da professora Mayara Machado ainda não foi ouvida pela Polícia Civil, sobre o atropelamento e morte de Rafael da Costa Bastos, 30 anos, na última segunda-feira(16).  Para o secretário, a professora “nasceu de novo”. 

“Temos que ter o relato oficial dela. Ele pode tê-la perseguido com a moto e ter perdido o controle. Esse bandido fez vários assaltos. (...) Essa moça nasceu de novo. A sociedade piauiense poderia estar chorando a morte dela. Esse bandido assaltou uma mulher, atitude covarde, não vou dizer que foi castigo, mas essa moça não teve culpa nenhuma foi uma infelicidade!”, declarou Robert Rios durante a entrevista. 

Segundo o delegado Wilon Gomes, titular do 11º DP, Mayara foi vítima de um assalto ao sair de um salão de beleza, na avenida José Torquato Viana, bairro Morada do Sol, zona Leste de Teresina. Ela teria perseguido o assaltante pelas avenidas Aquiles Wall Ferraz e Julieta Neiva Nunes, até uma rua da Vila Uruguai, onde aconteceu o atropelamento e morte do acusado do assalto.

O secretário disse que deve haver um pacto pela segurança e critica o regime penal atual. “O sistema está colocando o cidadão em perigo, em risco. Precisamos juntar as polícias, a justiça e os deputados por um pacto da segurança, porque as leis atuais são antigas e não prestam mais. O Brasil está se acabando no crack (droga) e não avançamos nada nos últimos 10 anos”, afirmou. 

Em relação à política, o secretário, que também é deputado estadual e está sem partido, disse que vai a Piracuruca e São José do Divino se reunir com suas lideranças para escolher qual partido irá. “Estou indo consulta-los para saber que rumo vou tomar. Vou ver o panorama político e até do dia 25 eu decido para onde vou”, declarou. 

O secretário disse que sua vontade para 2014 era votar no senador Wellington Dias (PT) para governador e no governador Wilson Martins (PSB) para o senador, mas caso não seja possível vai seguir a decisão do partido que irá escolher. 

“Minha vontade era essa, mas vontade dá e passa, se não for possível. O fato é que vou ser fiel na decisão do partido que eu escolher”, destacou.