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Secretário diz que Piauí não tem verba para cumprir a PEC 300

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O secretário da administração do Estado, Evaldo Ciríaco, foi bem enfático ao afirmar, na edição de hoje (14) do Jornal do Piauí, que o Estado não tem como assumir a conta gerada pela possível aprovação da PEC 300, que fixa o salário base dos policiais militares em R$ 3.500. O Congresso Federal vota o projeto hoje e caso o resultado seja positivo, Ciríaco prevê um aumento de 150% na folha de pagamento do Piauí.





“Atualmente, os salários da polícia militar, quer seja de ativos ou inativos, é responsável por um quarto da folha de pagamento do Estado, que é aproximadamente, R$ 200 milhões. Cálculos preliminares apontam que se a PEC for aprovada esse valor salte para quase R$ 400 milhões e o Piauí não tem como arcar com esse montante”, afirma Evaldo Ciríaco.


O secretário afirma que o não dinheiro suficiente em caixa para cumprir tal projeto que, caso aprovado, irá gerar “insubordinação generalizada” no país. “Não é apenas o Piauí. Nem São Paulo, maior arrecadador do Brasil tem condições de pagar essa conta. Teríamos que ter uma verba vinculada para isso, talvez a do Pré-Sal, mas isso é apenas uma possibilidade”, diz.





Evaldo critica ainda a Congresso Nacional por ter excluído de todo o processo de negociações os governos estaduais e os secretários de administração.


Resposta de Brasília
O deputado federal, e um dos principais defensores da PEC 300, José Maia Filho (DEM), o Mainha, ligou ao vivo, direto de Brasília, para comentar e responder às críticas do secretário de Administração do Estado, Evaldo Ciríaco.


“Acho salutar a preocupação do secretário com o orçamento do Estado e temos que assumir o erro de ter excluído os governos estaduais das negociações, mas temos que chegar a um entendimento para que não prejudiquemos a classe dos policiais militares”, defendeu.





Lívio Galeno
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