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Sílvio oferece 66% e pede que médicos não iniciem greve

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Após reunião com representantes da classe médica na tarde desta quarta-feira (6), o prefeito de Teresina, Sílvio Mendes, apresentou para a imprensa os valores da proposta de aumento para a categoria, que realizou paralisações e aprovou indicativo de greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira. Os percentuais chegam a até 66%. Declarando ser o máximo que o poder público pode oferecer, o prefeito pediu que os médicos aceitem os valores e desistam de cruzar os braços.



O percentual de 66% beneficia médicos clínicos, pediátricos, de ambulatórios, e plantonistas. Os médicos de ambulatórios receberam em novembro R$ 1.553. Com a proposta o mesmo sobe para R$ 2.579,84, com vencimento básico, insalubridade, e produtividade inclusos, para atendimento em média de 12 pacientes por turno no setor de urgência. O último nível da carreira ganharia R$ 3.945,83.

Para os plantonistas, que em novembro receberam R$ 2.733,25, o salário passaria a ser R$ 3.849,90, com R$ 5.919,35 no final da carreira, aumento de 42%.

No caso do Samu, que teve vencimento de R$ 3.553,25, o mesmo passaria a R$ 3.988,57 e R$ 6.058,02 no fim da carreira, sendo 12% de reajuste.

Para quem trabalha no Programa Saúde da Família e recebeu R$ 3.841,32 em novembro, o salário passaria a R$ 3.996,65, com reajuste de 10% para vencimento de R$ 5.362,62 no final da carreira.



Segundo Sílvio Mendes, o reajuste inclui o retorno da produtividade, e gera impacto de R$ 500 mil na folha mensal da Prefeitura de Teresina, que tem 343 médicos plantonistas, 25 no Samu, 365 nos ambulatórios, e 226 no PSF - 959 médicos no total. Além disso, o prefeito assumiu um compromisso de encaminhar para a Câmara Municipal o projeto de lei para Plano de Cargos, Carreiras e Salários para outras categorias, como enfermeiros, dentidas, entre outros.

Participaram ainda da reunião o vice-prefeito Elmano Ferrer, o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Firmino Filho; o secretário de Governo, Charles da Silveira; o presidente do Sindicato dos Médicos do Piauí, Leonardo Eulálio; e o presidente do Conselho Regional de Medicina, Hilton Mendes.

Ao sair da reunião, Leonardo Eulálio disse que a proposta apresenta avanços, apesar de não ser a esperada pela categoria, que se reúne em assembleia na noite de hoje para decidir os rumos do movimento.

Yala Sena (flash do Palácio da Cidade)
Fábio Lima (da Redação)
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