Uma equipe de reportagem da TV Cidade Verde visitou alguns prédios públicos dos poderes municipal, estadual e federal e constatou que grande parte deixa as luzes acesas mesmo quando o local está vazio.

 

O flagrante foi feito na Assembleia Legislativa onde todas as luzes dos corredores do piso inferior e superior e de uma dependência interna estavam acesas, no Tribunal de Contas do Estado, onde um andar superior não teve suas luzes apagadas, assim como no Tribunal de Conta da União. O prédio do Tribunal de Justiça também já havia luzes acesas.

 

Outro órgão que as luzes dos corredores de todo o prédio estavam acesas foi do prédio da Previdência Social e na Agespisa um andar inteiro também estava às claras. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) que ainda está em obras também mantém às luzes acesas e da Secretaria de Educação todo o corredor chamava atenção pela claridade.

 

Ainda no Centro Administrativo, o prédio que funciona a Agência de Tecnologia da Informação (ATI) também tinha todas suas luzes acesas na parte inferior. Em um posto da Secretaria da Fazenda, na área de atendimento, que já estava fechada, também estava com todas as luzes ligadas.

 

De acordo com o Portal da Transparência, em dezembro de 2013, a conta de energia da Assembleia Legislativa foi de R$ 102.389,55.

 

O servidor do TCU, Jurandir Machado, que estava no prédio na hora que a equipe flagrava o consumo de energia, informou que os funcionários não têm hora para trabalhar, que pode ser das 8h às 22 horas e dependendo do trabalho não têm hora para trabalhar.

 

Mas, a equipe também flagrou a economia de energia em outros locais como: no Palácio da Cidade onde funciona a Prefeitura de Teresina, no Palácio de Karnak e na Receita Federal.

 

A Sesapi afirma que o prédio mostrado está em reforma e há uma força tarefa para concluir a obra, inclusive à noite, com trabalhadores no local.  No Tribunal de Justiça a assessoria de comunicação informou que há uma norma de segurança que determina que as luzes devem permanecerem acesas e um regime de plantão de 24 horas para solucionar casos. Na Assembleia também argumentam questões de segurança, já que ao redor do prédio é escuro.

 

Na Agespisa, a assessoria informou que dois setores funcionam durante à noite: Ouvidoria e Informática para atender reclamações e processar contas, para evitar sobrecarga durante o dia.

 

Na Sefaz e no INSS a direção afirma que recomenda aos vigilantes deixar acesas luzes suficientes para visibilidade. No INSS, há em andamento um estudo para redução de gastos e que vai analisar o caso novamente.

 

Na Sedu, já há um sistema de economia de energia, onde as luzes só acedem quando os vigilantes fazem a ronda.

 

As assessorias do TCE, TCU e CGE foram procuradas mas não obtivemos sucesso.