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TV faz cenário com exposição ao vivo da arte dos municípios no Viva Piauí

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O cenário do especial “Viva Piauí, Orgulho da Nossa Gente” foi montado com uma verdadeira colcha de retalhos do que de melhor é produzido pelas mãos de piauienses de norte a sul do Estado. São obras de arte, artesanato, comidas e bebidas que revelam a identidade de um povo variado e bastante ligado às suas raízes. 

Raoni Barbosa/CidadeVerde.com





Da região norte estão presentes, os trançados, balaios, cestas e bolsas da Ilha Grande de Santa Isabel, com suas cores vivas e tramas complexas. Da Pedro II, a Cidade Imperial, estão presentes o já famoso artesanato em opala, a tapeçaria, bolsas, sacolas, suas inúmeras redes de algodão e de tucum. 






O babaçu veio de São João do Arraial em suas diversas formas: o preparado do mesocarpo, rico em vitaminas; o artesanato do coco; a massa; o azeite e o babalate, bebida feita com todo o fruto, que imita o chocolate. O Cocal, dinheiro criado pela prefeitura, que substitui o Real em várias transações comerciais também esteve presente no programa. 




José de Freitas trouxe as esculturas em madeira de João Oliveira, que se descobriu artista após um problema de saúde. “Eu morava na roça e tive um problema sério no intestino e então comecei a fazer essa arte”, comenta. O escultor apresentou quatro peças: duas clássicas – uma representando a virgem de Pietá e outra chamada Desilusão que marca a mulher com filho esperando seu companheiro que partiu e não voltou – e outras duas surreais. “Confesso que prefiro fazer as peças surreais porque posso soltar a imaginação, trabalhar a forma da madeira”, conta o artista que trabalha com imburana e já tem peças em países como Itália, Espanha, Alemanha e França. 




O pintor Josué Stefan mostrou suas pinturas baseadas na beleza da região de Castelo do Piauí. Ele também é conhecido pelas camisetas originais feitas à mão que tem como tema lugares como os carnaubais e o Cânion do Poti. “As pessoas sempre pedem que a gente estampe a Pedra do Castelo que é o lugar mais visitado”, descreve. O município também trouxe seus doces e a sua famosa cachaça que agora pode ser até mesmo personalizada. 






De Altos, vieram os quadros de Cacá com seu colorido intenso, a cajuína, castanha e a manga, fruto que é sinônimo do município. Jatobá do Piauí também trouxe a melancia que ganhou até um festival na cidade, dada a sua importância. Campo Maior foi representada por seus tamboretes, cajuína, doces caseiros e pratos derivados da carne-de-sol e capote.




Indo em direção ao Sul do Estado, chegamos a Ipiranga, onde os doces caseiros revelam o sabor especial da cidade, assim como a cestaria, móveis e luminárias feitas de buriti. João Costa também tem o poder de adocicar a vida das pessoas com suas compotas e doces de leite, manga e banana. 


Ipiranga

Capitão Gervásio de Oliveira trouxe o artesanato em couro para compor o cenário. Também vieram os pilões em madeira de aroeira e o trançado em palha de carnaúba. 




Capitão Gervásio e São João do Piauí

De São João do Piauí trouxe o fruto que lhe rendeu o título de capital: a uva, e seus derivados: o licor e a geleia apimentada. O município ainda decorou o cenário com o crochê produzido na cidade. 

São Raimundo Nonato foi representado por sua cerâmica, inspirada nas inscrições rupestres das formações rochosas que abrigaram os primeiros homens americanos. 




 
Carlos Lustosa Filho
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