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Uespi está quase fechada em Picos; Reitor admite dificuldades na IES

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Após a denegação de 31 cursos da Universidade Estadual do Piauí, o Sindicato dos Docentes da instituição pediu a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa. Na oportunidade, os gestores responsáveis explicarão como a instituição chegou ao ponto de, por exemplo, quase fechar o campus de Picos.


No município do sul do Estado, foram denegados três cursos, inclusive o de Direito. O reitor, Carlos Alberto Pereira, admite que a situação é complicada.





A principal causa é a falta de repasse financeiro, segundo ele. "Desde a sua fundação a Uespi passa por dificuldades. Falta dinheiro para investir na solução dos problemas estruturais e contratação de professores efetivos. Entramos com ações contra as construtoras responsáveis pelas reformas de alguns campus e cometeram erros na execução dos projetos. Além disso, já entregamos a proposta de orçamento para a Secretaria de Planejamento e estamos trabalhando em um edital para fazer o concurso para professor efetivo e técnico administrativo", explicou Carlos Alberto.


A presidente do Sindicato dos Docentes, Graça Ciríaco, vai além. Ela afirma que a entidade vem denunciando a situação desde 2003 e, de lá para cá, os problemas só vêm se agravando.


Foi lançado um manifesto SOS Uespi, em que os professores protestam por providências. Os professores querem ainda a autonomia financeira da Uespi, com a desvinculação das verbas à Conta Única do Estado, assistência ao estudante e a democratização da instituição.


"A Uespi é um patrimônio nosso e não podemos deixar que ela se acabe. Os deputados também são responsáveis por isso", finalizou Graça Ciríaco.


A audiência pública ocorre hoje (24), às 16h, na Assembleia Legislativa.


Leilane Nunes
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