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Uso da Escola do Exército é de graça para a parceira CBF

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O Unilever, do técnico Bernardinho, campeão da Superliga feminina de vôlei, e o Fluminense treinam na Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), na Urca, zona sul do Rio de Janeiro. E ambos têm de pagar por isso. Mas, para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), "parceira histórica do Exército", como definiram nesta terça-feira militares e a comissão técnica da seleção brasileira, o uso das instalações é de graça.


A seleção, que será convocada para a Copa das Confederações na próxima terça-feira, vai se apresentar no dia 27 e, dois dias depois, começará a treinar na EsEFEx (mesmo local de parte da preparação para a Olimpíada de Londres, em 2012) para o jogo contra a Inglaterra, em 2 de junho, na reinauguração do Maracanã. Exército e CBF confirmaram que não haverá pagamento de compensação financeira pelos três dias de uso. "O Unilever paga R$ 8 mil por mês para treinar no ginásio, e o Fluminense R$ 3 mil por treino no campo".

Nesta terça, o técnico da seleção, Luiz Felipe Scolari, e o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira assinaram na EsEFEx o termo de permissão de uso do campo e dos vestiários. No local da solenidade, uma faixa: "Exército Brasileiro e CBF: presenças marcantes nos campos da Glória. Mais de 40 anos de parceria". Acompanhando Felipão e Parreira, estavam o auxiliar Flávio Murtosa e o chefe de segurança da seleção, o coronel Haroldo Castelo Branco.

"Essa parceria já existe há muito tempo, desde a Copa de 1970", disse o general de brigada Décio Brasil, presidente da Comissão de Desportos do Exército. "Para a CBF, é um orgulho muito grande retornar à casa que nos acolheu tão bem em 1969, um lugar que nos dá sorte", completou Parreira.

Não é só a CBF que tem boa relação com o Exército. Em 2016, a EsEFEx será a casa do "Time Brasil" antes e durante os Jogos do Rio, como fez o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) no Crystal Palace, em Londres, no ano passado.

ATRASO 

Durante o evento, Felipão mostrou preocupação com o entorno do Maracanã, ainda em reforma. "O Maracanã está legal, desde que realmente terminem aquelas obras ao redor. Não sei se vai estar totalmente pronto até o dia 2."


Fonte: Estadão
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