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Veja cuidados para antecipar o 13º salário ou a restituição do IR

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Os bancos prevêem um crescimento superior a 20% na concessão de crédito este ano. E uma das modalidades a que os consumidores recorrem com freqüência é o crédito pessoal por conta de receitas futuras, como 13º salário e restituição de imposto de renda. O  Banrisul, por exemplo, já liberou este ano  R$ 104 milhões em 98,67 mil operações nas duas linhas.

Como ocorre na maioria dos bancos, o pagamento é feito em parcela única, na data de recebimento da restituição pela Receita Federal ou do 13º salário pelo empregador. O contribuinte ou trabalhador deve ter em mente na hora de decidir comprometer futuros recebimentos se realmente precisa do dinheiro agora.

Os juros cobrados pelos bancos ainda são elevados e a remuneração da restituição do IR, por exemplo, no caso de antecipação, está hoje em pouco mais de 0,7% ao mês pela taxa Selic. Ou seja, o contribuinte terá de arcar com a diferença entre o que corrige o valor da restituição e o que cobra o banco pelo empréstimo.

Pode ocorrer ainda o descasamento entre a entrada do dinheiro e a dívida. Se o contribuinte ficar na malha fina, o empréstimo vencerá antes do recebimento do crédito. Portanto, é preciso se informar sobre os procedimentos para renovação da dívida e qual o juro cobrado.

Antecipar receita dessa forma é interessante, normalmente, em caso de uma real necessidade de enfrentar um gasto extraordinário ou para pagar dívidas com juros muito mais elevados, como cartão de crédito ou cheque especial.

Enquanto os juros do cheque alcançam até 9,01% ao mês, do crédito pessoal, nos grandes bancos, não vão além de 5%. Para créditos vinculados a 13º ou IR, os bancos têm taxas mais baixas, geralmente. No cartão de crédito, as coisas são ainda piores, em geral, juros superiores a 13% ao mês para quem entra no rotativo.

Fonte: DiárioNet

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