Elmano Férrer está com mais uma grande responsabilidade nas mãos: decidir pelo veto das modificações da lei antifumo que permitem a criação de fumódromos em Teresina. Enquanto a decisão não sai parlamentares e cidadãos discutem o projeto.

“O veto a lei é importante para a cidade. Não aceitamos os argumentos de que o mercado dos restaurantes vai ruir. Ele não se sustenta. Antes, podia se fumar em aviões. Hoje, não pode mais e o marco aéreo não quebrou”, opina o vereador Pastor Levino (PRB).

Caso o prefeito de Teresina vete as modificações aprovadas em plenário, o projeto volta para a Câmara e deve contar com o apoio de 2/3 dos vereadores para que entrem em vigor. Membros de sociedades organizadas contra o tabagismo acreditam no veto.

“O prefeito vai vetar. Tenho 99% de garantiu que isso vai aconteceu. Elmano vai optar pelo melhor dos 95% teresinenses que não fumam. Estamos pedindo também pela saúde dos trabalhadores”, disse Isabel Cristina de Pádua, membro do Comitê Estadual de Combate ao Tabagismo.

Até mesmo vereadores que votaram a favor das alterações assumem que o veto é possível. É o caso do vereador José Ferreira, do PSDB. Para ele, o prefeito vai optar pela saída mais “cômoda”: passar a responsabilidade para a Câmara decidir.

“Ele está se baseando em dois aspectos: o jurídico e o da saúde. Já analisei e tenho meu posicionamento que ainda não vou revelar. Na primeira votação fui convencido a aprovar as alterações, mas estou aberto a qualquer diálogo”, informou o vereador.