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Vizinhos defendem acusado de violentar filha de 15 anos

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Os vizinhos do aposentado acusado de abusar sexualmente da própria filha, W. M. S. de 56 anos, denunciam que as acusações da adolescente são falsas feitas a partir de um plano para obrigá-lo a sair de casa. O suspeito estava separado da mãe da jovem, mas vivia no mesmo imóvel que era dividida ao meio por uma parede.
 
Um morador que preferiu não se identificar afirmou que entregou ontem ao advogado de defesa exames médicos que mostram os níveis de testosterona comprovavam a impotência sexual do acusado. “Ele teve dois AVCs e há muitos anos é aposentado por invalidez. Aqui na vizinhança todos defendem ele. Essa confusão toda começou quando a mulher dele colocou um namorado dentro de casa”, contou.
 
A pensionista Altair Maria Oliveira que mora ao lado do acusado confirmou a deficiência. “Depois do derrame ele vivia caindo, puxava de uma perna, tomava muitos remédios e por isso não bebia. Essa história toda é uma injustiça”, pontua.

 
O vigia aposentado Gregório Ferreira destacou que sua filha trabalhou para a família do acusado por quase um ano e esta nunca sofrera abuso. “Ele era um homem trabalhador que ajudava a todos da rua e nunca aparentou ser agressivo”, declarou.

 
Os vizinhos também comentaram que a esposa do acusado queria ficar com a casa e uma pensão alimentícia de R$ 600. Disseram ainda que o outro filho de W. M. S. de oito anos estava sendo estimulado pela mãe a depor contra o pai na delegacia.
 
Sogra
A avó da garota, Maria de Jesus, 56 anos, mãe da ex-mulher do acusado, afirmou que por muitas vezes apartou a briga entre o casal. Ela acrescenta que a ideia de dividir a casa foi da sua filha para não deixar W. M. S. desamparado.

 
“Eu não tinha uma boa relação com ele porque ele era agressivo com os filhos e a esposa. Nunca deu nada para a família. Minha filha é que quis dividir a casa para não deixar ele desamparado, já que ele é deficiente. Ele não bebia, mas a agressividade era natural”, informou.
 
Jesus nega que W. M. S. seja impotente. “Ele tomava um remédio pra pressão que causava impotência, mas parou de tomar exatamente para poder voltar a fazer (sexo). Eu acredito completamente na minha neta e tenho orgulho dela ter sido tão inteligente a ponto de gravar a conversa”, declarou.
 
O acusado é natural de São Paulo casou com a mãe da garota há dez anos em terras paulistas e veio para o Piauí onde mora atualmente. 

Flash de Jordana Cury
Redação Carlos Lustosa Filho
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