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Wendell Reis chora e pede "justiça imparcial" no caso

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Sem falar a imprensa há um mês, o ex-delegado da Polícia Civil, Wendell Reis Costa de Araújo, quebrou hoje o silencio e concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Douglas Cordeiro exibida no Jornal do Piauí.
 


Com aparência abatida e emocionado, o ex-delegado chorou por três vezes ao falar da família e da mãe. Ele garante que é inocente e pediu imparcialidade da justiça.

“Peço que não me julguem precipitadamente. Houve equívocos e injustiça. As pessoas esquecem que eu tenho família, filhos, que tenho mãe. Só peço que se respeite a ampla defesa, o contraditório. Acho que não se deve fazer nenhum pré-julgamento das pessoas. Somos três pais de família e trabalhamos pela Secretaria de Segurança”, afirmou o delegado durante entrevista dada no escritório do advogado Celso Barros.

Wendell Reis foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato do vendedor autônomo Ricardo Seabra, ocorrido em 2003. Ele também responde ao crime de extorsão supostamente praticando dentro do 11º Distrito Policial onde era delegado.
 


“Quero que os fatos sejam analisados de forma imparcial. A gente vai lutar e mostrar que os fatos não ocorreram dessa forma. Espero que a Justiça seja imparcial”.

Rotina mudada

Ele confirma que mudou a rotina após as acusações de assassinato e extorsão. “Está em jogo à dignidade da gente, a carreira que abraçei. As pessoas não conhecem Wendell, não conhecem Júnior e Tiburcio (agentes acusados de extorsão), que são seres humanos. Sei que temos nossas falhas”, afirmou.

O ex-delegado alega que estava numa investigação policial quando foi acusado de extorsão dentro de delegacia. Ele disse que o homem que lhe acusou não era agricultor e que ele está envolvido trafico de drogas e em um homicídio.

Exoneração

Wendell disse que recebeu a informação de que foi exonerado pelo governador Wellington Dias (PT) com bastante “indignação” e que confia em seu advogado Celso Barros, que recorreu da decisão.

“Existem vários erros nesse processo administrativo e infelizmente não foi acatado, mas vamos recorrer na esfera judicial para que os erros sejam corrigidos”, afirmou.
 
 

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