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Wilson e Sílvio dizem que número de secretarias tem que diminuir

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O último bloco do debate do Cidadeverde.com foi marcado pela consonância de ideias dos candidatos Sílvio Mendes (PSDB) e Wilson Martins (PSB) sobre o grande número de secretarias que compõem a máquina estadual. Respondendo à perguntas da coordenadora do site, Yala Sena, Wilson Martins concordou que a estrutura é muito grande.

Fotos: Carlos Lustosa Filho/CidadeVerde.com



"Vamos fazer reforma na administração. Vamos fazer isso com critério, visando a diminuição dos gastos públicos. É grande a máquina mas foram grandes as ações de proteção social. 17,5% da população tem deficiência e o Estado acompanha. Isso foi copiado pelo estado de São Paulo, pelo Serra [José, governador], com o Ceir e a Seid. São acertos que temos comemorado", disse e completou falando que a máquina estadual conseguiu também aumentar a arrecadação, beneficiando até Teresina, com o repasse de R$ 195 milhões referentes ao ICMS.



Respondendo à pergunta do jornalista Francisco Magalhães sobre prioridades de governo e mantendo a crítica, Sílvio lembrou da polêmica dos alugueis dos carros, além de despesas com órgãos que, segundo ele, possuem as mesmas atribuições. "Primeiro precisamos recuperar a educação como maior obra de governo e diminuir as desepesas nas atividades meio para sobrar mais recursos para as atividades fins", declarou.


Sílvio citou que órgãos como o DER, Seinfra e mais quatro secretarias têm a incubência de construir e reformar estradas, por exemplo. "É um absurdo. O governo foi repartido entre companheiros para acomodar pessoas. São 43 secretarias fazendo a mesma coisa que poderia ser feito com a metade. É preciso respeitar o dinheiro público. Se faz política de saúde e não com a saúde. É preciso evitar alugar carros milionários e não incluir despesas de saneamento como despesas de saúde. Tem que ter seriedade. É um chavão, mas vale", declarou.


Nas considerações finais, os dois candidatos agradeceram a iniciativa inovadora de colocar o eleitor em contato direto com os oponentes, através da possibilidade de interação que a internet permite.


Leilane Nunes
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