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Wilson critica Dilma e diz que governador Zé Filho cumprirá acordo

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Em sua primeira entrevista ao vivo a uma emissora de TV após deixar o Palácio de Karnak, o ex-governador Wilson Martins (PSB), fez críticas à presidente Dilma Rousseff e avaliou o primeiro mês de Zé Filho a frente do governo do Estado. A entrevista foi concedida nesta quinta-feira (24) no Jornal do Piauí aos jornalistas Amadeu Campos e Elivaldo Barbosa.

Fotos: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

“O Zé Filho está desempenhando um bom papel. Estamos todos satisfeitos. Ele está dando continuidade ao nosso governo. As obras estão com prosseguimentos normais. Estou satisfeito com a continuidade”, revela o pré-candidato do PSB ao Senado Federal.

As críticas à presidente do Brasil foram feitas quando o ex-governador foi questionado por Amadeu Campos sobre as condições da máquina pública estadual. O governador Zé Filho declarou que as finanças do Piauí vivem no “fio da navalha”.


“O Estado está no seu limite seguro. Entreguei o Piauí financeiramente melhor do que recebi. Encontrei o limite muito pior do que passei. Não havia rombo, nem desmando quando recebi o governo do Wellington Dias. Havia dificuldades, mas isso por causa da presidenta Dilma que fez repasses quase zero para o Piauí”, criticou Wilson Martins.

Zé Filho no Karnak
“Estou absolutamente satisfeito com a gestão de Zé Filho. Está sem problemas e as pessoas tem que ter consciência que o governo Wilson Martins passou. Cada governador tem seu estilo de trabalhar. Estou sem nenhum receio. O importante é que o governo seja realizador e que tenha controle de metas”, disse.


PSB no 1º escalão
“O normal seria mesmo que diminuísse a participação do PSB no governo. Isso é natural. Os cargos de confiança do governador, como Educação, Governo e Saúde, tinham que mudar mesmo. O PSB está satisfeito. Nosso PSB também é o PSB do Zé Filho”, analisou Wilson Martins.

Confira vídeo:

Obras inacabadas
O ex-governador do Estado falou ainda que obras gostaria de ter concluído enquanto era chefe do executivo. “Gostaria de ter entregado a Transcerrados, o Rodoanel, a duplicação das BRs. Mas a burocracia não deixou”, explica.


O porquê de Marcelo Castro candidato e não Zé Filho
“O PT já estava avançado nas articulações e tivemos que reagir. Estava trabalhando para que o Zé Filho fosse candidato, mas o nome do Marcelo já veio definido pelo PMDB. O Zé Filho que comandou toda essa articulação”, revela Wilson Martins.

Pesquisas
“Quando comecei a falar da minha candidatura tinha 3%. A pesquisa no momento só mexe com os nervos. Sobre a entrada de Mão Santa nas pesquisas acho ser um ponto positivo. Ele é político importante e vai sempre aparecer em todas as pesquisas que se fizer. Torço que ele seja candidato”, opina o pré-candidato ao Senado.


Chapa PMDB, PSB e PSDB
Wilson Martins foi questionado se há riscos de a parceria não ser confirmada nas convenções de junho. “Sou do tempo que quando se faz um compromisso, se cumpre. Marcelo tem se portado como estadista. Ele não pensou duas vezes quando foi consultado para ser candidato e tem cumprido seu papel. Sobre Zé Filho: ele cumprirá os acordos”, explicou.


Disputa ao Senado
O principal opositor de Wilson Martins será João Vicente Claudino (PTB), que disputa a reeleição. “Não tenho medo de disputa. Temos que botar o pé na estrada e conversar com o povo. Meu partido está preparado e temos expectativas positiva. Confio na vocação que nos temos para o trabalho e naquilo que fizemos pelo Piauí. Estou entusiasmado”, revelou.


Lívio Galeno
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