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Coluna 02/05/24

Câmara de Teresina 24: quem os partidos apostam suas fichas; lista

É impossível agradar a todos. Mas para desagradar… basta fazer uma lista! A política é democrática e todos devem ter suas opiniões respeitadas. Fora isso, há pessoas que estudam a política de forma racional, fazem cálculos e vivem disso. A coluna costuma ouvir esses últimos. Assim sendo, segue a lista atualizada de projeções que cada partido tem feito para consumo interno, sobre os potenciais eleitos em 2024 para as 29 cadeiras de vereador na capital. Reclamações? Por favor, dirijam-nas ao setor responsável (os próprios partidos, e não a colunista, ora!).

  • Progressistas: 

Petrus Evelyn
Aluísio Sampaio
Ismael Silva

  • União Brasil:

Samuel Alencar 

  • PL:

Luís André

  • Avante:

James Guerra

  • PRD:

Rocallinho
Valdemir Virgino
Juca Alves
Bruno Vilarinho
Marquim Costa

Alan Brandão * disputa pela vaga

  • Federação PT/PV: 

Venâncio Cardoso 
Deolindo Moura
Neto do Angelim 
Gustavo de Carvalho
Euzuila Calisto
Caio Bucar
*Joaquim do Arroz e Dudu disputam vaga
 *Gustavo Xavier e Pollyana Rocha disputam vaga

  • PSD:

Dragalana
Zé Filho

  • MDB:

Lucy Soares
Daniel Carvalho
Zé Nito 
*Zé Neto; Teresinha Medeiros, Luís Lobão e Marquinho Maia – disputam quarta vaga

  • PDT:

Enzo Samuel
Evandro Hidd
Briga equilibrada por terceira e quarta vagas - 
Júnior Macêdo, Fernando Lima, Carlos Ribeiro, Raissa Protetora, Nilson Cavalcante, John Wallace -  disputa pela vaga

  • PSB

 Pedro Fernandes, Edu Aguiar e Nilsinho disputam vaga 

  • Solidariedade

 Fernanda Gomes
 
*Ênio Portela – disputa segunda vaga


Método

Explicações sobre a tecitura da lista: 1) Como toda projeção, essa só conta com os favoritos. Os outsiders, as zebras, os fora-da-curva, recebem esse nome justamente porque surpreendem, ou seja, operam fora do radar. 2) A coluna ouviu filiados, políticos com mandato e presidentes de siglas, em reserva, para sondar e cruzar nomes, chegando assim à versão final, mais próxima de uma média de citados. Os nomes que aparecem em disputa por vaga são assim colocados por terem uma força vista como equilibrada. O que vai contar no final, como sempre, é a chegada.


Depois tem mais 

Tem mais: 3) Nenhuma probabilidade conta com o imponderável, aquilo que sempre acontece, mas ninguém sabe quando: escândalos, desistências, rompimentos políticos, etc. Sendo assim, novas listas atualizadas serão trazidas pela coluna no decorrer do processo eleitoral. Paciência, leitor!


Se conselho fosse bom

No tabuleiro do poder, entenda a premissa básica: nada é pessoal. Não importa o quanto você é gentil com alguém, você será bem tratado (ou não), de acordo com seu status. As pessoas são mais receptivas, inconscientemente, a quem tem algo a oferecer a elas. Ponto final. É preciso manter uma certa distância mental da efervescência de acontecimentos e do formigueiro de pessoas competindo por algum tipo de poder e acesso. Enxergue o mundo, inclusive suas eventuais derrotas, com desapego. Reaja a qualquer afronta ou revés de modo perfeitamente calmo. Exceções à regra não refutam a regra.


Cifrada do Pé no Freio

Em política, assim como no crochê, se você der um ponto errado, pode ter que começar tudo de novo. Por isso mesmo, um partido com planos ambiciosos em Teresina está de olho em três possíveis desistentes, que a coluna vai chamar aqui de pré-candidatos a vereador A, B e C. Para começar, A. perdeu o apoio de uma aliada fortíssima, mas ainda tem uma boa centena de cargos (não se sabe até quando), B. está só com o rastro das promessas e C. tem ameaçado “tirar o pé” (do acelerador) se os acordos recentes não se concretizarem. Sartre estava certo: o inferno são os outros!


Foto do dia

O 01 de maio já foi uma data que mobilizava milhares de militantes, trabalhadores e vozes influentes da sociedade para repensar as relações de trabalho. Como se viu ontem, em um ato esvaziado em São Paulo com a presença do presidente Lula, não mais. O presidente chamou o ato de “mal convocado”. Mas, com um mundo cada vez mais fragmentado, em que as identidades (raça, gênero e sexualidade) ganham peso crescente, o trabalhador tem pensado mais individualmente e menos coletivamente sobre desigualdades materiais ou simbólicas. O fato é que o evento foi uma oportunidade desperdiçada pela esquerda de medir forças com o bolsonarismo. Sinal dos tempos ou desorganização da cúpula petista?


A frase para pensar

“Pessoas do mesmo ramo raramente se reúnem para se divertir. Quando o fazem, sob o manto do lazer, a conversa termina numa conspiração contra o público. Geralmente, num conluio para aumentar o preço do consumidor ou abaixar o preço do fornecedor”, Adam Smith (1723-1790), economista escocês, em A riqueza das nações.

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