O reitor da Uespi, Carlos Alberto Pereira, afirmou ao Cidadeverde.com que pedirá na Justiça a reintegração de posse da reitoria, ocupada por professores grevistas e estudantes da instituição na manhã desta segunda-feira (27).
Fotos: Evelin Santos / Cidadeverde.com
"Eu não vou lá enquanto eles não saírem. Eles tomaram a reitoria e vou resolver isso na Justiça. Estávamos em negociação e hoje mesmo eu iria receber uma comissão composta pelos diretores do movimento, mas eles decidiram invadir e dessa forma eu não negocio", enfatizou o gestor.
Entretanto, os manifestantes contaram que por volta das 15h o reitor avisou, através de um representante, que não irá atender os manifestantes que estão na reitoria da instituição, a menos que seja escolhida uma comissão de no máximo três pessoas.
De acordo com os grevistas a condição do reitor não foi aceita, em respeito aos professores e estudantes que vieram de outros campus, no interior do Estado, que também devem participar da reunião.
Os grevistas se negam a sair da reitoria até que o reitor mude de ideia e os receba em seu gabinete. Haverá uma nova assembleia às 18h, na qual a categoria irá decidir se encerra o ato e libera a reitoria ou se acampa no local durante a noite.
Entenda o caso:
Em greve desde o dia 13 de agosto, os professores da Uespi, com o apoio de alunos da instituição, decidiram invadir a reitoria para tentar uma reunião com o reitor e com o governo do Estado. A invasão teve início por volta das 11h.
Os grevistas reivindicam melhores condições de trabalho e aumento salarial. A princípio a proposta oferecida pelo sindicato era de que o salário deveria ser calculado segundo o piso do Dieese, que é R$ 2.324. Entretanto, agora se dizem dispostos a aceitar aumento de 37%.
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Jordana Cury
