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Conheça a história da família D'Almendra e do museu do Piauí

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A programação especial em homenagem aos 160 de Teresina, comemorado nesta quinta-feira (16) pela TV Cidade Verde, contou através de registros históricos o surgimento do museu do Piauí que já existe a duas décadas em frente à praça Marechal Deodoro da Fonseca, zona norte centro da capital. O casarão que hoje dá lugar ao museu, pertenceu a um comendador português.

 
O personagem escolhido para contar essa história do sobrenome Almendra, foi o senhor Edson Gayoso Castelo Branco, que é da quinta geração do comendador português Jacob Manoel D’Almendra.
 
O comendador tinha apenas oito anos de idade quando chegou ao Piauí acompanhado de um tio que era padre da diocese de Campo Maior, de quem mais tarde herdaria a herança. Jacob D'Almendra se casou com uma moça de família nobre.
 
Um dos grandes legados deixados pelo comendador foi sua casa, onde hoje funciona o museu. Infelizmente Jacob Manoel D'Almendra faleceu antes de concluir o casarão, onde nunca residiu com a família. Sua esposa Lina Clara de Castelo Branco e os filhos o finalizaram em 1859.

Após concluído, o casarão foi alugado e serviu como sede do governo provincial, e mais tarde como Palácio da Justiça. Somente em 1980, passou a funcionar como museu.

Uma cama que teria pertencido a Jacob Manoel D’Almendra está em exposição. Segundo Edson Gayoso a cama ficava numa fazenda, onde o comendador morou na época com a família.
 
O senhor Edson Gayoso tem em seu acervo pessoal uma xícara que pertenceu a uma filha do comendador, Lina Leonor de Almendra Freitas. Ele também conta a história do casamento “arranjado”, prática comum da época.

O casamento não chegou a ocorrer porque um primo de 2º grau da pretendente surgiu na reunião da família e acabou com os planos. Anos depois os dois se casaram.
 
Atualmente o senhor Edson Gayoso que reside em um apartamento na capital, possui peças que datam de 100 a 150 anos, mas que de tão conservadas tem aparência de objetos da atualidade. Um crucifixo e um baú são as únicas lembranças do comendador guardadas com ele.
 
Foram essas relíquias da família Almendra que foram preservadas a mais de duas décadas, que nos ajudaram a relembrar e contar um pouco da história do museu do Piauí, pois é um tesouro da nossa cultura e que a maioria dos teresinenses não conhecia.

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