Em entrevista coletiva, o diretor nacional da Eletrobras-Piauí, Pedro Mateus, rebateu a informação de que a empresa de energia tem culpa na interrupção de água da Estação de Tratamento ocorrido ontem, deixando toda Teresina sem o abastecimento. No estúdio do Jornal do Piauí, o presidente da Agespisa, Antônio Filho, continuou afirmando que um pico de energia teria desligado o disjuntor. 

Pedro Mateus afirmou que os aparelhos gráficos que registram a continuidade da distribuição de energia não oscilaram de forma alguma. “Quando há alguma falha ou pico, nossos aparelhos registram e dessa vez não foi. Em nenhum momento teve interrupção”, destacou.

O presidente da Agespisa voltou afirmar que houve um pico de energia que fez com que o disjuntor desligasse automaticamente, “depois no momento de religagem houve uma pressão de ar muito grande, gerado por uma força de vazão da água que provocou a ruptura da tubulação”. 

O diretor da Eletrobras continuou afirmando que a ETA é abastecida por uma linha direta da Chesf, que não registrou nenhum problema. 

“Nós trabalhamos de forma colaborativa, um dos transformadores usado pela Agespisa hoje foi emprestado pela Eletrobras, por solidariedade, após aquele problema no ano passado”, destacou Pedro Mateus, mas a informação foi contestada por Antônio Filho, que afirmou que o equipamento está locado pela empresa de água. 

Ele garantiu ainda que não culpou a Eletrobras ou a Chesf, mas que foi problema de energia. No entanto, já está conversando com a concessionária energética para resolver de vez o problema na Estação. 

“Estamos conversando com o dr. Marcelino e já fazendo a terraplanagem numa área para que seja colocada uma subestação dentro da ETA, o que vai melhorar em ganho de potência. Sobre os dois transformadores que queimaram eles estão voltando e o governador já autorizou a compra de um novo no valor de R$ 6 milhões, que está obedecendo os trâmites públicos”, finalizou Antônio Filho.