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Bombeiro nega demora no socorro a vítimas da tragédia com avião

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O major Airton Assunção, que participou da operação no aeroporto após a queda do Cessna 172, assegurou que não houve demora na chegada das equipes ao local da tragédia. 

Em entrevista ao Jornal do Piauí, Airton explicou que existe um grupamento dos bombeiros localizada nas dependências do aeroporto e a chegada até o local da queda demorou apenas 1 minutos e 20 segundos depois do chamamento da torre de controle.

"São cinco viaturas do grupamento localizado dentro da Infraero. São três viaturas de combate a incêndio com capacidade de 6 mil litros de água cada uma", explicou.

Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

Houve manifestação de populares informando que a chegada das equipes só teria ocorrido cerca de 10 minutos após a queda. Porém, o major comentou que uma viatura que estava no quartel, na avenida Miguel Rosa, foi acionada para dar suporte às equipes no aeroporto. "Os populares devem ter imaginado que essa viatura seria a responsável pelo socorro. Porém, não era. Nós estávamos dentro do aeroporto e fomos nós que prestamos o socorro. Essa viatura não chegou a participar. Somente ficou de prontidão", contou.

Ainda de acordo com o major, os corpos não estavam completamente carbonizados. Segundo ele, pela cinemática do acidente, a causa da morte geralmente é politraumatismo. 

"É muito comum as pessoas morrerem por politraumatismo nesse tipo de acidente e as que chegam a sobreviver terminam morrendo carbonizados. A ação foi rápida. Os corpos não ficaram totalmente carbonizados. Se tivéssemos esse tempo de 10 minutos teriam ficado carbonizados sem dúvidas. Alguns locais dos corpos tinham sinais de carbonização, principalmente os dois que estavam no banco da frente. Eles foram mais carbonizados por conta da proximidade com o motor e o tanque", afirmou.

No grupamento localizado dentro do aeroporto cerca de 60 bombeiros se revezam em plantões 24 horas diariamente. Essas equipes dispõem de cinco caminhões e uma ambulância para atender a qualquer ocorrência que aconteça nas dependências do aeroporto.

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Leilane Nunes
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