Atualizada às 13h13


O delegado José Edison Freitas afirmou que tem convicção de que Nayra Veloso "mentiu deslavadamente" durante seu depoimento à Polícia Federal.

Segundo ele, Nayra não foi indiciada por falso testemunho porque nos autos do processo ela foi presa como suspeita e não como testemunha.

Nayra teria se aproveitado da beleza de Fernanda para se aproximar dos homens. A PF sinalizou que a polícia civil e o setor de entorpecentes a investiguem por tráfico de drogas. O delegado afirmou que tem convicção de que ela chegou a se envolver com pessoas ligadas ao tráfico de drogas.






O delegado da Polícia Federal José Edilson confirmou durante a entrevista coletiva sobre o caso de Fernanda Lages que a perícia encontrou "picos de cocaína" no carro da estudante. A perícia, mesmo sendo feita sete meses após da morte, constatou a presença da droga no assoalho nos bancos do passageiro e do motorista.

Porém, a perícia não constatou que Fernanda houvesse consumido drogas no dia de sua morte nem o teor alcoólico encontrado no seu organismo indicou embriaguez.


Segundo o delegado, a equipe da PF voltou ao local onde foi informado que Fernanda, Nayrinha e um outro rapaz estiveram antes da morte. Lá, mesmo decorridos sete meses da morte, os peritos conseguiram encontrar um fragmento do sapato de Fernanda.

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"Na narrativa das pessoas elas colocavam um homem, Nayra e Fernanda. Sete meses depois dando mais atenção voltamos e embaixo do pé de manga, que funcionou como guarda-chuvas e encontramos depois de 4 horas olhando o chão um fragmento do sapato de Fernanda. Aquele local não era inédito. Isso nos serviu para dizer que ela conhecia o local", relatou o delegado.

Nayrinha

A PF apurou que Nayra Veloso, amiga de Fernanda, namorou um traficante conhecido em Teresina e que havia sido morto. O costume era ir ao local fazer rápido consumo de droga e voltar para a boate ou bar.


Segundo o delegado, o relacionamento com o traficante foi relatado pela própria Naya. E, no dia da morte, Nayra esteve duas vezes no prédio do MPF com Fernanda. Além disso, no dia anterior à morte, as duas estiveram por muitas horas juntas.


Perícia


A perícia feita na Paraíba, logo após o fato, indicam que Fernanda não haviam consumido drogas. Porém, segundo o delegado, o laudo indica também que apenas uma costela de Fernanda havia sido quebrada. A perícia da PF constatou que todas as costelas foram quebradas na queda.


Demora

Sobre o fato da PF ter entrado no caso tanto tempo depois, os delegados informaram que não houve prejuízo nem no que diz respeito ao local da morte nem do ponto de vista médico legal.

Eles reafirmam que Fernanda chegou e entrou sozinha no local do fato e as escoriações no corpo ocorreram após a queda.

Ampliada às 12h47


Leilane Nunes
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