O delegado geral de Polícia Civil, James Guerra, afirmou que não irá fazer retaliações à família de Fernanda Lages pelo que foi dito a respeito da Polícia Civil, mas que vai processar pessoalmente os promotores que acompanham o caso e alguns meios de comunicação.

"Não estamos comemorando, não vamos fazer retaliações à família, porque entendemos que no caso da família tudo que foi dito é compreensível. Mas, tenho aqui um calhamaço de notícias divulgadas em um portal de 26 de agosto a 31 de dezembro que traz informações mentirosas sobre mim e sobre a polícia em geral", acrescentou o delegado.

James Guerra não citou o nome do colunista responsável pelas notícias consideradas "falsas", mas explicou que em um determinado momento, o colunista teria anunciado que a prisão de James teria sido pedida pela Polícia Federal. "Eu sei que isso não era verdade, mas eu tenho mãe, tenho família, todos se preocuparam com essa informação", disse.

O delegado geral ressaltou que este é um momento de reflexão e exaltou o trabalho realizado pela Polícia Civil. "Investigamos todas as opções possíveis, homicídio e suicídio. Tomamos todos os cuidados necessários, mandamos fazer exames fora. A Polícia Civil recebeu uma série de ataques, apesar de todos os laudos provarem que estávamos certos e nenhuma informação dos promotores ser confirmada", destacou.

James disse ainda que se o juiz Antônio Nolêtto ordenar mais investigações, a Polícia Civil irá cumprir sem qualquer restrição. "Mas todas as provas apontam que foi suicídio. Mas, se o promotor sabe quem é, ele tem que dizer e provar e encerrar o caso", acrescentou.

O delegado geral afirmou que se sentiu "atacado" porque o inquérito da Polícia Civil foi chamado de sucata. "O material humano da Polícia Civil é insuperável e nós não vamos pedir prisão de ninguém se não houver provas nos autos. Mais de 80 pessoas trabalharam nesse inquérito", concluiu.

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