Cidadeverde.com

Jivago e "figurões" são excluídos do inquérito da morte de Fernanda

Imprimir
Durante a entrevista coletiva sobre o caso Fernanda Lages, os delegados da Polícia Federal José Edilson Freitas e Alberto Ferreira Neto responderam perguntas dos jornalistas do grupo Cidade Verde e de outros meios sobre algumas informações que surgiram nestes quase 13 meses da morte da estudante de Direito. 

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com

Acompanhe algumas das respostas dadas pelos delegados durante a entrevista:

Jivago no caso 

Segundo o delegado Alberto Ferreira Neto, disse que todos os boatos foram averiguados, o que mudava o curso das investigações, mas que teriam que ser “espantadas”. “O nome do Jivago apareceu como responsável e esse nome foi colhido pela população que tinha o sentimento de vingança, já que num primeiro momento que se chega ao local seria uma morte violenta com pauladas, e não bastava investigar o fato, tínhamos também que espancar os boatos que não eram verdadeiros. Eles não tiveram nenhum relacionamento. Os comentários não se sustentaram, fizemos todos os meios possíveis e investigamos todos e com certeza nenhum dos suspeitos têm a ver com a morte de Fernanda Lages”, declarou. 

Influência política 

O superintendente da Polícia Federal, Nivaldo Farias, disse que não existiu pressão política. “Se existisse essa pressão, ela teria aumentado agora, próximo às eleições. Eu enquanto superintendente da Polícia Federal do Piauí, disse na primeira entrevista e agora falo com ênfase, não sofro influência política ou religiosa. Isso é conversa fiada. O direito, o poder e o dever da imprensa se contrapõem de investigar que é o poder do sigilo na investigação da polícia e os policiais sentiram o peso negativo do excesso de boatos que prejudica a investigação”, declarou. 

Ele disse que mesmo que as testemunhas tenham omitido alguma informação ela não “faria nem cócegas” na investigação. 


Três vezes na obra

Em relação ao conhecimento de Fernanda Lages sobre o local de sua morte, o delegado José Edilson Freitas disse que a investigação apurou que pelo menos por três vezes eles esteve naquela obra. Segundo ele, mesmo que ela estivesse por 100 vezes no local, não mudaria as investigações. 

“Ela caminha primeiro por um lado da obra e depois pelo outro. Demonstra que ela não conhecia como a palma da mão, mas que já tinha estado lá. Ela também ia em outros lugares mais estranhos, para relacionamento, namoro, em chácaras e sempre no período da noite e com diferentes pessoas. Conversamos com os cento e poucos operários que trabalham durante o dia na obra, fizemos DNA e todos e eles não conheciam Fernanda, e ela era uma mulher que passasse desapercebida principalmente numa obra”, destacou. 

Veja cobertura completa:



Caroline Oliveira
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais